segunda-feira, 14 de março de 2011

LÁGRIMA.

Minhas lágrimas na calha, rasga o rosto,navalha.
Segue e molha a alegria que de desgosto gargalha.
Se mistura com o sol se fazendo estação, de dia chuva de março de noite luar de verão.
As vezes arco sem íris, olho sem cor, se faz paixão sem brilho em uma fé sem louvor.
Enchurrada que limpa o vazio, desse velho peito, úmidece em forma de grito o malicioso despeito.
Minhas lágrimas afoga meus beijos em um mar de saliva espumante.
Despidos meus lábios se entregam inocência só dos amantes.
Se forma uma poça de sonhos daquelas para brincar.
Quando choro é dia de chuva e quem chora quer se molhar.
Minhas lágrimas matam minha sede e me embriagam de dor.
Ressaca que carrego comigo...dor de cabeça do amor.