Meu peito oco ecos de amor amor amor...
Meu corpo louco atos de amor e dor, uma dor pelo amor.
Minha mente lúcida deixa de amar... cansa de dar.
Minha alma pávida corre sem rumo exausta não tenta... só resta chorar.
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
sábado, 27 de novembro de 2010
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
SANTA CEIA
A mão desabrochou deixando os dedos pendurados como flores em final de primavera os estilhaços no chão misturou-se ao destilado orvalho da madrugada ,assim os joelhos foram dobrando fazendo-se reverência as damas da noite. Riam elas ao molhar o rosto em água benta e fazer da óstia objeto de orgia, putas santas grafitando a santa ceia nos sagrados muros da cidade para que as pombas cagassem no cálice de vinho tinto de sangue... ele ria tambem.
O tal astro ilumina a cidade que outrora era palco dionisíaco, copos,taças,corpos, praças tudo no chão só ele que não.
Todos passam sobre seu olhar e seu olhar passa sobre todos, na selva de piche o martelo é de concreto e o juiz veste prada.
Elas o arrastam sobre a metrópole e a metrópole o lambe como docê em boca de criança em dia de cosme damião, a ciranda se arma na espera de uma nova cantinga, a vida toca notas leves degustando a chuva que cai, claro: a chuva é saliva sagrada benzendo os que se deixam molhar.
Tudo roda,tudo moda, tudo poda,tudo foda limonada vira soda... tudo para estragar.
Se fecham os dedos, a vida, as flores, primavera e verão.
Se fecham as portas do peito... só as pernas que não.
O tal astro ilumina a cidade que outrora era palco dionisíaco, copos,taças,corpos, praças tudo no chão só ele que não.
Todos passam sobre seu olhar e seu olhar passa sobre todos, na selva de piche o martelo é de concreto e o juiz veste prada.
Elas o arrastam sobre a metrópole e a metrópole o lambe como docê em boca de criança em dia de cosme damião, a ciranda se arma na espera de uma nova cantinga, a vida toca notas leves degustando a chuva que cai, claro: a chuva é saliva sagrada benzendo os que se deixam molhar.
Tudo roda,tudo moda, tudo poda,tudo foda limonada vira soda... tudo para estragar.
Se fecham os dedos, a vida, as flores, primavera e verão.
Se fecham as portas do peito... só as pernas que não.
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
A DOIS
Pensei em dormir fora... voltei.
Pensei em ficar no sofá... fui para o quarto.
Pensei em voltar para a sala... dormi.
Pensei em acordar... sonhei.
Pensei em desistir... amei.
Pensei em ficar no sofá... fui para o quarto.
Pensei em voltar para a sala... dormi.
Pensei em acordar... sonhei.
Pensei em desistir... amei.
terça-feira, 20 de julho de 2010
TUDO MISTURADO
Estamos aqui fudendo,se fudendo,fudendo e se fudendo
Antropófagando a poética, na estética, frenética e sem ética...sem ética de que?
Estamos aqui correndo,horrendo,sofrendo vai vendo sofrendo e morrendo... morrendo vai vendo,vai vendo o que?
Estão todos lá dentro,lá fora na quadra,na escola,no samba,na hora...na hora,na hora de que?
Se eu sei você não
Alguns são
Outros estão
Alguns vindo outros vão, fiel e pagão
Dividendo,dividando,devendo e duvidando...duvidando,duvidando de que?
Terra gira, mundo pira, diamante safira
Tudo jóia, merda bóia, paranóia...paranóia de que?
ENTÃO TÁ:
Junta tudo
O fudendo
A estética
O horrendo
O sem ética
O sofrendo
A frenética
O de dentro
O de fora
O do samba
O da escola
Os que sabem
Os que não
Os que são
Os que estão
Dividendo e pagão
Os que giram
Os que piram
Todas as jóias
O que afunda e o que bóia
Gigantesca paranóia
Eu te pergunto...paranóia,paranóia,paranóia para que?
Antropófagando a poética, na estética, frenética e sem ética...sem ética de que?
Estamos aqui correndo,horrendo,sofrendo vai vendo sofrendo e morrendo... morrendo vai vendo,vai vendo o que?
Estão todos lá dentro,lá fora na quadra,na escola,no samba,na hora...na hora,na hora de que?
Se eu sei você não
Alguns são
Outros estão
Alguns vindo outros vão, fiel e pagão
Dividendo,dividando,devendo e duvidando...duvidando,duvidando de que?
Terra gira, mundo pira, diamante safira
Tudo jóia, merda bóia, paranóia...paranóia de que?
ENTÃO TÁ:
Junta tudo
O fudendo
A estética
O horrendo
O sem ética
O sofrendo
A frenética
O de dentro
O de fora
O do samba
O da escola
Os que sabem
Os que não
Os que são
Os que estão
Dividendo e pagão
Os que giram
Os que piram
Todas as jóias
O que afunda e o que bóia
Gigantesca paranóia
Eu te pergunto...paranóia,paranóia,paranóia para que?
Assinar:
Postagens (Atom)