sexta-feira, 29 de julho de 2011

NO RETRÔ DO VISOR

No retrovisor reinvento o passado que se refaz em um simples retorno do que se foi do que passou,volto e revolto só não encontro o que se viu o que se fez o que se foi, nesse mundo retrô onde o velho é o presente eu me arrisco nessa arte do nouveau nessa arte do deco nessas linhas naturais nessas folhas digitais, entro em transe nessa terra nessa rocha nesse cais onde o mundo não é o mundo e os loucos são benditos por herdar a tal razão, hoje volto de chanel no tapete voador e de cima busco o céu de estrelas temporais dite a moda renove as cores no arco íris incolor, dite as regras mude a vida se renasça do vapor, sobre o muro da vitrine onde mora o manequim o estilista já não dorme entre sedas e cetim recicle a alma recite a dor comtemple a vida refaça o amor... refaça o amor.

sábado, 2 de julho de 2011

A TORMENTA

Sigo sólido com a minha solidão solúvel em qualquer abraço amigo que dissolva minha dor, sigo trépido no caminho apagado totalmente transviado reestreiando no amor desço a rua sem relógio e apressado pois o tempo é aliado de sorrisso traidor, tomo chuva que é para lavar a alma desse corpo tão cansado dessa vida de ator, beijo a boca que denovo entra em cena baba em mim e sem novena deixa o palco sem falar, choro tanto que é para apagar o pranto desse artista do acalanto dessa arte de atuar só decoro esse texto aspirante porque vida de amante não se pode escolher seu eu pudesse desceria do tablado sentaria na platéia e riria do meu ser ,maquiado ou de cara mal lavada cumprimento os que me esperam só para poder dizer, que sem eles o meu ócio do oficio nao teria vida propria só seria entreter. Deixo o palco e o cenário da história para encontrar a glória em um copo de prazer, faço roda e cirando na cantiga de mãos dadas com a vida nessa festa do viver, transo corpos na calada madrugada que ilumina minhas mágoas e me mostra os porques, tão confuso é a gente nesse mundo nesses corpos vagabundos que se perdem no querer, sinto eu que essa simples bohemia só nos leva a nostalgia de uma noite sem igual,velo o sono e assisto da cochia a estréia do meu sonho personagem principal.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

LEMBRANÇAS

Nunca perdi ninguem na minha vida
Porque os que amo...zelo,cuido cerco
Penso... se alguem me perdeu no caminho é porque me deixou para atrás
Sobretudo levo lembranças em baixo das lágrimas, na bolsa dos olhos, no rio do amor
As vezes me afogo,me bêbo e me salgo de tanto lembrar... mas enxarcado me seco e me salvo de tanto amar.

segunda-feira, 14 de março de 2011

LÁGRIMA.

Minhas lágrimas na calha, rasga o rosto,navalha.
Segue e molha a alegria que de desgosto gargalha.
Se mistura com o sol se fazendo estação, de dia chuva de março de noite luar de verão.
As vezes arco sem íris, olho sem cor, se faz paixão sem brilho em uma fé sem louvor.
Enchurrada que limpa o vazio, desse velho peito, úmidece em forma de grito o malicioso despeito.
Minhas lágrimas afoga meus beijos em um mar de saliva espumante.
Despidos meus lábios se entregam inocência só dos amantes.
Se forma uma poça de sonhos daquelas para brincar.
Quando choro é dia de chuva e quem chora quer se molhar.
Minhas lágrimas matam minha sede e me embriagam de dor.
Ressaca que carrego comigo...dor de cabeça do amor.

domingo, 16 de janeiro de 2011

DELIVERY

São todos brothers
É tudo blue o pão é light no drive thru
Eu to relax
Tá tudo cool
I love Rio
I love you
Vou dar um look no fashion week
O tênis agora virou sneaker
Que porra é essa que estão falando?
Que português estão lecionando?
Se o errado é nóis vai nóis vem
Me ensina o certo i go tambem
Quero de volta meu guarani
Romeu aqui se fez Peri de Julieta linda Ceci
O nosso gênio é chico buarque o gênio deles é Jay-z
O que lá é girl aqui é mina,diet coke é tubaina
O seu boné é NY e quando dorme american dreams?
Se orienta aqui é Brasil
São paulo não é manhattan
Miami não é o Rio
O baile pode estar até show o som que toca pode ser black
Os mano dançam de nike no pé e as minas rebolam de calça stretch
Meu abecedário analfabeto nunca me disse ei bi si
Jackson five até tentou mas na época não entendi
O meu salário não é em dólar minha cerveja eu pago em real
Aqui falta cultura,lazer e escola só não falta inglês de paga pau
Prefiro minha giria suburbana
Minha feira,meu pastel e meu caldo cana
Sou apenas um rapaz de terceiro mundo de raiz sulamericana
Sou "made in brazil" não só de pelé,bunda e futebol
Sou Brasil do negro,do branco,do amarelo e dos queimados de sol
Tem muita gente que só não é mais burra porque tem um smartphone
What your name eles te perguntam mas não sabem nem o proprio nome
Quero falar o meu idioma ao contrario de diminuir encontrar uma cultura que soma
Sabe quando o filme acaba e a luz vagarosa se acende?Eu quero na tela o FIM ao invés da porra do THE END

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

O CHORO DO CAVACO.

Em JANEIRO o RIO se transbordou em barro.
Mastigou casas, engoliu arvores e cuspiu carros.
Em JANEIRO o RIO se resumiu em chuvas.
Desfez famílias,destruiu montanhas,chorou viúvas.
Em JANEIRO o RIO desceu, levando o morro...afogado, o samba pediu socorro.
Deus abençoe o RIO DE JANEIRO.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

TRINCHEIRA INVISIVEL

Renascer é reinventar uma nova vida é se dar a chance de amar denovo.
Aceitar o imprevisto é a melhor forma de economizar suas lágrimas e dores,camuflar-se dentro de si mesmo e de tal covardia que a vida não perdoa.
Para ganhar é preciso estar pronto para perder.
Faça de seu corpo sua barricada só não deixe que atinjam sua alma.