sábado, 9 de maio de 2009
TEMPO DIFICEIS
Capitando o capitalismo,capitalizando o meu conformismo foi que eu vi o quanto sou barato,o quanto a minha arte baixou de preço mesmo achando que para o artsita a arte é incalculável se tratando de valores. Mas tambem acho que para a racionalidade deste é inevitável a necessidade da matéria,hoje encontro minha sensibilidade na beira de um abismo gritando poesias e os ecos de meus versos não respondem minhas perguntas sou mercadoria em liquidação,anúncio barato em folhetim promocional estou quase perdendo a validade e sendo jogado no lixo e olha que um dia eu ja voei tenho saudade do céu e da vista lá de cima bem que percebi minhas asas sendo cortadas no meu voo até aqui o dinheiro que trago no bolso é impotente na minha criatividade mas minha criatividade não sente falta na sua ausência,roda da vida que as vezes para,roda da vida que as vezes atropela,roda da vida que roda,roda e roda e muitas vezes me deixa tonto, eterna procissão velando o futuro minha alma pesa em meio a tanto materialismo lágrimas caem ao chão como centavos que não vale nada, a vida é moeda em baixa na bolsa de valores,bijuteria vendida no camelô,não importa quem você é mas o que você tem,isso faz com que as pessoas te "amem" sono que me cobra para sonhar e quando acordo tenho que continuar pagando,sou dividendo dos meus desejos e os juros são altos... é os tempos estão difícies para os homems que sonham.
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