sábado, 2 de julho de 2011
A TORMENTA
Sigo sólido com a minha solidão solúvel em qualquer abraço amigo que dissolva minha dor, sigo trépido no caminho apagado totalmente transviado reestreiando no amor desço a rua sem relógio e apressado pois o tempo é aliado de sorrisso traidor, tomo chuva que é para lavar a alma desse corpo tão cansado dessa vida de ator, beijo a boca que denovo entra em cena baba em mim e sem novena deixa o palco sem falar, choro tanto que é para apagar o pranto desse artista do acalanto dessa arte de atuar só decoro esse texto aspirante porque vida de amante não se pode escolher seu eu pudesse desceria do tablado sentaria na platéia e riria do meu ser ,maquiado ou de cara mal lavada cumprimento os que me esperam só para poder dizer, que sem eles o meu ócio do oficio nao teria vida propria só seria entreter. Deixo o palco e o cenário da história para encontrar a glória em um copo de prazer, faço roda e cirando na cantiga de mãos dadas com a vida nessa festa do viver, transo corpos na calada madrugada que ilumina minhas mágoas e me mostra os porques, tão confuso é a gente nesse mundo nesses corpos vagabundos que se perdem no querer, sinto eu que essa simples bohemia só nos leva a nostalgia de uma noite sem igual,velo o sono e assisto da cochia a estréia do meu sonho personagem principal.
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